Os Estados Unidos há muito tempo têm mais imigrantes do que qualquer outro país. Na verdade, os EUA abrigam um quinto dos migrantes internacionais do mundo. Esses imigrantes vêm de quase todos os países do mundo.
Segundo o Pew Research Center, que monitora regularmente as tendências migratórias nos EUA, a população de imigrantes atingiu um recorde de 46,1 milhões em 2022. Para se ter uma ideia da magnitude desse número, em 1970, a população imigrante nos EUA era menos de um quarto do que é atualmente, representando 13,8% da população total.
Em 2022, o México continuou a ser a principal origem dos imigrantes recém-chegados, com cerca de 150 mil pessoas, seguido pela Índia (145 mil) e China (90 mil). Outros países como Venezuela, Cuba, Brasil e Canadá também contribuíram significativamente, com cada um enviando entre 50 mil e 60 mil imigrantes ao país.
As principais fontes de imigração mudaram duas vezes no século XXI. Antes da Grande Recessão (2007-2009), os hispânicos eram o grupo dominante entre os novos imigrantes. No entanto, entre 2009 e 2018, o número de imigrantes asiáticos superou o de hispânicos. A partir de 2019, a imigração da América Latina, em grande parte não autorizada, voltou a prevalecer, revertendo essa tendência.
A maioria dos imigrantes (77%) está no país legalmente, segundo a pesquisa. Em 2022, 49% eram cidadãos norte-americanos naturalizados, 24% residentes permanentes legais, 4% residentes temporários legais, e 23% eram imigrantes sem documentação.
Imigrantes legais nos Estados Unidos desfrutam de vários direitos, como trabalhar, residir permanentemente e viajar para fora do país. Eles também podem ser elegíveis para certos benefícios governamentais, embora ainda estejam sujeitos às leis de imigração e possam ser deportados por motivos justos.
Conforme destacado pela Dra. Ingrid Domingues-McConville, a legislação de imigração dos EUA se baseia em princípios como a reunificação familiar, admissão de imigrantes com habilidades valiosas para a economia, proteção humanitária e promoção da diversidade. Estes são os pilares que sustentam o sistema de imigração legal dos EUA.
A legislação que rege a política de imigração dos EUA é o Immigration and Nationality Act (INA), que permite a concessão de até 675 mil vistos de imigrante permanente por ano, distribuídos em várias categorias. Além disso, não há limites para a admissão anual de cônjuges, pais e filhos de cidadãos americanos menores de 21 anos. Anualmente, o presidente deve consultar o Congresso para estabelecer o número de refugiados a serem admitidos por meio do Programa de Admissão de Refugiados dos EUA.
Todos os anos, os Estados Unidos também admitem uma variedade de não cidadãos temporariamente. Estes vistos de “não-imigrante” são concedidos a todos, desde turistas a estudantes estrangeiros e trabalhadores temporários autorizados a permanecer no país durante períodos de tempo variáveis. Enquanto alguns vistos de não-imigrante com base no emprego estão sujeitos a limites anuais, outros vistos de não-imigrante (incluindo os vistos de turista e de estudante) não têm limites numéricos.
Em resumo, o sistema de imigração dos EUA é uma complexa rede de vias que vão desde ajuda humanitária e concessão de residência permanente até a cidadania, além de status temporário para pessoas que enfrentam crises específicas em seus países de origem. Há vários tipos de vistos e suas especificidades. É fundamental avaliar as diversas opções disponíveis para determinar o melhor caminho para a imigração legal.
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Samantha di Khali Comunica
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