Há uma segunda melhoria consecutiva da economia global no mês de agosto e de forma disseminada no ocidente.
O hemisfério ocidental registra sua quarta alta seguida, acumulando 8,1 pontos.
Porém, após esboçar uma melhoria continuada para os próximos meses, indicadores econômicos do ocidente ainda são insuficientes para uma sinalização positiva robusta. Os indicadores haviam registrado marcas negativas nos meses anteriores, com o aperto monetário como estratégia de combate à inflação.
De forma global, os indicadores da economia ainda sugerem expectativas pessimistas moderadas, com apenas uma melhoria gradativa nos últimos dois meses.
Os indicadores da economia, referente a agregados empresariais, além de comércio e construção, subiram em agosto, enquanto serviços recuaram ligeiramente e a indústria permaneceu constante.
As regiões da Ásia, Pacífico e África também puderam contribuir positivamente neste mês, com aproximadamente 1,0 ponto percentual.
A região acumulava quedas consecutivas nos meses anteriores.
Segundo pesquisadores da FGV, as economias mundiais registraram resiliência no início do segundo semestre. As atuais expectativas negativas moderadas refletem uma menor probabilidade das economias desacelerarem.
Para os indicadores futuros acerca da economia global, há uma maior expectativa de melhoria do setor de serviços, ao maior nível desde fevereiro de 2022.
Os dados são provenientes dos barômetros econômicos globais, que permitem análises do desenvolvimento econômico internacional e são mensurados pelo Instituto Brasileiro de Economia, IBRE-FGV.