*Por Tiago Dantas
O que define o sucesso e eficiência de uma operação logística? A adoção de diferentes tecnologias para a modernização da cadeia de suprimentos já é uma realidade da qual não podemos fugir. Mas, com a ampla oferta de soluções para atuar dentro de um armazém, pode ser um desafio entender no que de fato vale a pena investir. Com o boom de inovações que estamos vivendo, somos levados a acreditar que basta aplicar diferentes tecnologias que, quase como um passe de mágica, elas irão resolver todas as dores e alavancar os negócios da noite para o dia. Não é bem assim. Com certeza investir nas últimas soluções do mercado deve sim estar no radar de toda empresa que deseja otimizar cada vez mais seus centros de distribuição. Porém, antes de pular para essa etapa, é preciso garantir primeiro a eficiência da engrenagem principal de um armazém: o Warehouse Management System (WMS).
Há décadas no mercado (estima-se que desde os anos 70), o WMS surge da necessidade de aprimorar o funcionamento dos armazéns. As atividades que antes eram feitas manualmente com papel e caneta, evoluíram para as telas. O retorno disso, é claro, foi um sucesso: mais otimização de tempo, menor margem de erros, e, consequentemente, mais lucros. Desde então, a tecnologia claramente evoluiu até chegarmos na solução moderna desse software de gestão que temos hoje. Mas, apesar de praticamente imprescindível para o funcionamento de um centro de distribuição, o WMS ainda não está presente em todas as operações. Uma pesquisa de 2023 do Instituto de Movimentação e Armazenagem de Materiais (IMAM), apontou que, 62% das empresas brasileiras entrevistadas não utilizam um sistema de gerenciamento de armazém.
Um dos motivos que podem explicar por que esses investimentos em WMS não estão sendo feitos é o ceticismo, e isso toda tecnologia pode estar fadada a sofrer. E claramente todo questionamento é válido, afinal, antes de confiar que determinada solução pode ser a chave para os seus problemas, é preciso entender quais os benefícios ela trará.
Falando de WMS, vamos explorar alguns desses benefícios com o exemplo da Wine, o maior clube de assinatura de vinhos do mundo, que começou em 2008, inicialmente com uma plataforma de e-commerce. Hoje, quando o cliente finaliza um pedido no site, o prazo de entrega para receber o produto em sua casa é de um dia útil, dependendo da região. Garantir essa agilidade para o consumidor certamente é um dos pilares que contribui para o sucesso deste clube de assinaturas. Como a Wine dá conta de tantas entregas que saem de um Centro de Distribuição com 13.000 m², com capacidade de armazenar 6 milhões de garrafas? Com um WMS robusto que apoia seus processos de forma consistente e confiável.
Quando pensamos em um serviço tão complexo quanto esse da Wine – que lida com questões como operação de alto fluxo de pedidos, objetos frágeis e diferentes safras do mesmo rótulo – é necessário garantir o total controle e gestão de toda a operação. Tudo o que é feito com o WMS é registrado, possibilitando o entendimento de questões como: quanto tempo determinada tarefa levou? Quem fez? Como fez? Quais melhorias no processo precisam ser feitas? Ter o controle dessas informações possibilita que o processo logístico dentro do armazém consiga ser constantemente aprimorado, o que irá refletir no sucesso das vendas com o seu consumidor.
Após entenderem a importância de adotar um WMS, muitos profissionais se questionam: como escolher agora qual é o mais adequado, em um mercado com tantas opções? Antes de pensar na solução em si, é necessário fazer um “raio-x” e identificar quais são as dores da sua cadeia de suprimentos. Antes de remediar, é preciso saber a causa. Cada cadeia de suprimentos é única e tem determinadas complexidades, e o WMS precisa ser apto a se adaptar e resolver cada uma delas. Existem diversas ofertas dessa solução no mercado, mas o que eu diria para você não abrir mão, é de escolher o que lhe trará maior flexibilidade para sua operação.
A robustez e inteligência do software, além de garantir total controle da operação, também permitirá uma análise aprofundada do que está acontecendo dentro de seu centro de distribuição, o que está funcionando e o que não está, e como resolver.
Quando analisamos as funções do WMS, a conclusão que temos é que essa, assim como nenhuma outra tecnologia, é responsável por todo o sucesso de um negócio sozinha – mas certamente será o seu pontapé inicial para chegar lá. Com as demandas atuais do mercado logístico, é essencial investir para que seu negócio não seja engolido pelos concorrentes que entenderam essa necessidade antes.
*Tiago Dantas é especialista em robótica na Körber Supply Chain LATAM. É mestrado em Administração de Empresas (MBA) e Gestão de Negócios, além de ser bacharel em Engenharia Elétrica.
Sobre a Körber Supply Chain Software
A Körber Supply Chain Software é a parceira perfeita para organizações que exigem soluções abrangentes e inteligentes de software, com foco na execução da cadeia de suprimentos. Para que os clientes possam se adaptar e escalar de acordo com suas necessidades, oferece soluções completas, com maior eficiência e transparência; desde o gerenciamento de pedidos até o fluxo de estoque global de ponta a ponta nas mais complexas operações. A Körber Supply Chain Software GmbH é uma joint venture entre a Körber AG, um grupo líder de tecnologia internacional e a KKR, uma empresa líder de investimento global, que oferece soluções alternativas de gestão de ativos, mercados de capitais e seguros. Saiba mais em: https://www.koerber-supplychain-software.com/en
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LUIZ FERNANDO VALLOTO
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