Entre janeiro e setembro deste ano, foram registradas 37.181 ocorrências de estelionato e 5.443 de latrocínio mediante fraude, no Região Federalista. De pacto com a Polícia Social (PCDF), a maioria desses crimes está relacionada a golpes envolvendo o Pix.
Com o aumento no número de casos, a PCDF lançou uma campanha para alertar a população sobre esses crimes. A iniciativa tem porquê objetivo informar sobre os golpes, prevenir futuras vítimas e oferecer orientações a quem já foi afetado pela fraude.
O pesquisador do Instituto de Referência em Internet e Sociedade (IRIS), Paulo Rená, explica que as orientações dadas pela PCDF para os usuários sobre prevenção são:
- Proteger dados pessoais;
- Usar senhas fortes;
- Não compartilhar senhas;
- Utilizar autenticação em dois fatores e antivírus nos aplicativos;
- Dar preferência às redes privadas de Wi-Fi;
- Ter zelo com imagens e informações recebidas por redes sociais;
- Evitar links suspeitos que ofereçam vantagens exageradas.
O tempo de penalidade para quem comete esse tipo de delito varia entre 2 e 8 anos — e o criminado poderá responder por estelionato ou latrocínio mediante fraude. Também podem ser responsabilizados por envolvimento em associação criminosa, esquemas de pirâmide financeira e lavagem de quantia.
Paulo Rená orienta que, ao desabar nesse tipo de golpe, deve-se avisar imediatamente a instituição financeira para que ela possa tomar os procedimentos padrão e também fazer o registro de ocorrência em uma delegacia.
“Como dicas adicionais, lembrar da pessoa documentar o golpe, anotar o número do telefone utilizado para o golpe, escrever um relato cronológico com o máximo de dados, a sequência dos eventos”, expõe.
O técnico complementa que, posteriormente registrar o boletim de ocorrência, é fundamental preencher o formulário fornecido pelo próprio WhatsApp para denunciar o número que tentou empregar o golpe.
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