Neste início de programação em 2025, a Casa Natura Musical realiza a primeira edição do ano do projeto Frequências, iniciativa que promove shows duplos com artistas de diferentes cenas com a mesma sintonia, e traz ao palco neste domingo, 19 de janeiro, as bandas Abacaxepa e Samuca e a Selva.
E Rodrigo Mancusi, vocalista do Abacaxepa, e Samuel Samuca, vocalista do Samuca e a Selva, responderam três perguntas contando um pouco do que o público pode esperar para os shows na Casa Natura Musical.
Três perguntas para Abacaxepa:
1. Para o show da Casa Natura Musical dia 19, o público pode esperar, além das músicas do último álbum, outros clássicos da banda?
Rodrigo Mancusi: Bom, para além das músicas do ‘Perto da Boca’, que é o nosso segundo álbum de estúdio lançado e também o mais recente, a gente com certeza vai tocar algumas músicas de outros trabalhos e outras eras da banda. As mais conhecidas com certeza vão rolar! ‘Beijo Safado’, que foi o nosso último single lançado e que é uma música em parceria com Felipe Cordeiro, tem um clipe maravilhoso! Não percam, assistam. Então vai rolar ‘Beijo Safado’ para todo mundo, vai rolar ‘O Dia que Maria levantou’, nosso maior Hit vai rolar; também ‘Piracema’, músicas do nosso primeiro disco ‘Caroço’ e muitas outras coisas. Tá uma delícia esse repertório.
2. Com 9 anos de estrada, como vocês vêm a evolução do grupo nesse período?
Rodrigo Mancusi: Nesses nove anos a gente aprendeu muito e acredito que a nossa evolução vem muito a partir do ser músico, ser artista. A gente se apropriou bastante das nossas linguagens, dos nossos desejos, dos nossos estudos, das nossas técnicas. Enfim, acho que a gente melhorou muito como músicos e performers, e sinto que a gente vem cada dia mais buscando entender quem são esses adultos que fazem parte dessa banda, porque a gente começou super novinho, entre 17 e 19 anos, então agora a gente adulto aqui beirando nossos 30 anos, a gente tem outros discursos, a gente tem outros desejos, a gente tem outras vontades, outro amadurecimento musical. Estamos nesse momento, encontrando tudo isso para poder ser cada vez mais, se alinhar, e passar isso para o nosso público. Eu sinto que a gente está muito mais maduro enquanto músicos mesmo, enquanto profissionais.
3. E o que esperar da banda em 2025? Há algum novo projeto em vista?
Rodrigo Mancusi: Vocês podem esperar muito do Abacaxepa em 2025, porque a gente tá com sangue nos olhos para chegar em cidades que a gente nunca chegou, espaços que a gente nunca tocou, produzir um novo disco, lançar novas músicas. Então tem muita coisa boa aí para acontecer em 2025 e a gente espera que vocês estejam com a gente nessa.
Três perguntas para Samuca e a Selva:
1. O show que comemora 1 década de banda terá algo especial que vocês já podem dividir com a gente?
Samuel Samuca: Pois é, a gente fez 10 anos de estrada agora em dezembro, e ao longo de todo 2025 a gente vai comemorar essa efeméride, essa marca. Afinal de contas não é fácil manter uma banda correndo por 10 anos, ainda mais uma banda desse tamanho. Para quem não sabe Samuca e a Selva tem 10 pessoas em cima do palco. A gente tá no momento muito especial, muito bacana, estamos muito felizes com tudo que tá acontecendo e vai ser um show para apresentar para vocês as músicas do nosso mais recente lançamento, fresquíssimo, que a gente acabou de lançar em todas as plataformas digitais que é o LP ‘Summer Love, o verão dos amantes’, com quatro músicas inéditas. Essas músicas com certeza estarão no set desse show na Casa da Natura dia 19, além de outras músicas importantes da nossa jornada de 10 anos que não podem faltar no nosso repertório.
2. Qual a faixa autoral da banda que você mais gosta de apresentar nos shows? Por que?
Samuel Samuca: Ô gente, que pergunta difícil! Porque cada canção é como se fosse uma filha nossa. A gente põe muito o coração, muitas lágrimas de emoção muitas vezes, para compor cada uma das canções. Depois no processo de estúdio de arranjar de gravar, e depois é hora de apresentar ao vivo. Então eu acho que isso varia muito de noite à noite, de show a show. Mas se eu pudesse escolher uma para o momento, já trazendo um pouco dessa novidade das músicas novas do trabalho mais recente, eu ficaria com ‘Montinho’, que é a faixa 3 do nosso mais novo trabalho ‘Summer Love, o verão dos amantes’. Ouve lá e depois me fala se vocês também gostaram. Vai estar no repertório do show com certeza também!
3. Energias renovadas pra 2025. O que o público pode esperar desse ano de Samuca e a Selva?
Samuel Samuca: Certamente energias mais do que renovadas! A gente tá muito contente de começar. Tiramos umas férias nesse final de ano para dar uma desopilada, uma relaxada, e agora estamos voltando com tudo para fazer um 2025 maravilhoso. Colocar essa turnê de 10 anos de Samuca e a Selva na estrada, visitar lugares que a gente tá morrendo de saudade, pessoas que a gente tá morrendo de saudade, palcos que a gente tá morrendo de saudade, e conhecer outros tantos lugares, pessoas, palcos novos. Então acho que vocês podem esperar é a gente zanzando por aí, e quem sabe novos lançamento. Será que vem novos lançamentos por aí? Vou deixar o mistério, mas um ano de 10 anos não pode passar em branco. A gente vai ter muita coisa, vocês não perdem por esperar! E a gente tá louco para mostrar tudo para vocês.
*
Sobre a Abacaxepa
Com três vocalistas e quatro instrumentistas, Abacaxepa tem uma sonoridade com pinceladas de tropicalismo, que junto às discussões da atualidade fazem uma ode à irreverência, à desconstrução visual, à não-protagonização de uma única voz. Se preocupa com a formação cultural de um público jovem, buscando sempre resgatar a cultura popular latino-americana.
Sobre a Samuca e a Selva
Fruto da união do enérgico cantor e compositor Samuel Samuca com nove músicos de projetos de sucesso na cena da música contemporânea de São Paulo, a banda comemora dez anos de existência. Na diversidade musical da Selva, música regional brasileira, jazz e ritmos latinos explodem em apresentações vigorosas. O disco de estreia, “Madurar” (2016, YbMusic), rendeu à banda indicação para o 28º Prêmio da Música Brasileira como melhor grupo na categoria canção popular. O segundo álbum, “Tudo que Move É Sagrado”, que conta com participações de nomes como Criolo, Luedji Luna, Liniker, Siba e Filipe Catto para homenagear os 70 anos de Ronaldo Bastos, figura entre os melhores álbuns de 2018 do Prêmio APCA.
SERVIÇO
Projeto Frequências: Abacaxepa e Samuca e a Selva
Data: 19.01 – domingo
Abertura da Casa: 17h30
Classificação: 18 anos
Ingressos de R$25 a R$190, disponíveis pelo Sympla
CASA NATURA MUSICAL
Rua Artur de Azevedo, 2134, Pinheiros, São Paulo
(a 300 metros da estação de metrô Faria Lima da linha 4 – Amarela)
Resumo da agenda de janeiro
Ingressos disponíveis pelo Sympla
17.01: Melly part. Russo Passapusso
18.01: Melly part. Liniker
19.01: Frequências: Abacaxepa e Samuca e a Selva
23.01: Jota.pê
24.01: Duquesa (com sessão extra, primeira sessão esgotada)
25 e 26.01: Jorge Aragão (esgotados)
30.01: Pietá
31.01: Los Sebosos Postizos
Sobre a Casa Natura Musical
A Casa Natura Musical nasceu em 2017 como um equipamento cultural que fomenta experiências, encontros e bem estar por meio da música. Sua programação busca fomentar a renovação de cenas apoiando artistas independentes e preserva a memória da música brasileira junto a artistas consagrados. O espaço é inclusivo, sustentável e tem forte atuação também em seus canais de comunicação. De fácil acesso, localizado no bairro de Pinheiros, em São Paulo, a 300 metros da estação Faria Lima do metrô, e com ingressos a preços acessíveis.
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
JULIANA CAMARGO DE CARVALHO
contato@jcarvalhocom.com