A Veritas, uma das startups de destaque no SUPERA Parque de Inovação e Tecnologia, está ampliando seu campo de atuação em biotecnologia e busca parceiros estratégicos para expandir suas capacidades na análise proteômica. A empresa nasceu de um projeto de pesquisa sobre anticorpos monoclonais, financiado pela FAPESP, que resultou no depósito de patentes no Brasil e no exterior. Agora, o foco está em consolidar parcerias para licenciamento e co-desenvolvimento da tecnologia, visando a produção e o uso em diversas aplicações.
Com um laboratório equipado com tecnologia de última geração e uma equipe experiente, cujos sócios acumularam doutorados e pós-doutorados nos Estados Unidos, a Veritas já oferece serviços raros no Brasil, como análises avançadas de proteômica, metabolômica e perfis de aminoácidos. Cada análise é personalizada, garantindo alta precisão e rapidez na entrega dos resultados, o que atrai clientes tanto do setor agropecuário quanto da indústria farmacêutica.
A análise proteômica é o carro-chefe da Veritas e desponta como uma ferramenta essencial para otimizar a nutrição animal. No setor agropecuário, a análise permite identificar com precisão as proteínas presentes nas rações e no sistema digestivo de ruminantes. Essa capacidade técnica abre caminho para empresas de nutrição animal aprimorarem dietas, resultando em uma digestão mais eficiente e uma maior absorção de nutrientes pelos animais. Além disso, a melhoria na alimentação pode reduzir a produção de metano, um dos gases de efeito estufa mais nocivos, contribuindo para tornar a pecuária mais sustentável.
A CEO da Veritas, Sandra Pereira Faça, ressalta a importância dessa abordagem integrada: “Nosso objetivo é unir ciência e inovação para oferecer soluções que melhorem a produtividade e que ajudem a mitigar os impactos ambientais da produção animal. É uma forma de transformar a tecnologia em benefício direto para o planeta.”
Com a demanda crescente por uma pecuária mais sustentável, as empresas de nutrição animal têm buscado serviços como os oferecidos pela Veritas para desenvolver soluções alimentares que equilibrem eficiência e sustentabilidade. Esse movimento é fundamental, considerando que a redução das emissões de metano é uma prioridade global nas estratégias de combate às mudanças climáticas.
Aplicações ampliadas e busca por novos mercados
Além do setor agropecuário, a Veritas expandiu recentemente sua atuação com um novo serviço de análise proteômica avançada. A nova tecnologia promete duplicar a precisão dos marcadores biológicos, refinando os resultados e aumentando o potencial de aplicação em outros segmentos, como a saúde humana. Isso permite que a startup contribua não apenas com a formulação de rações, mas também com o desenvolvimento de novos medicamentos, vacinas e suplementos alimentares.
Com a introdução dessa tecnologia, a Veritas planeja fortalecer sua presença no mercado de biotecnologia nacional, onde a análise de proteínas desempenha um papel relevante em projetos de pesquisa e desenvolvimento farmacêutico. A startup vê na colaboração com empresas e instituições de pesquisa uma oportunidade de explorar novos mercados e expandir seu impacto.
“O Brasil tem um grande potencial para se tornar referência em biotecnologia, e queremos ser protagonistas nesse processo. Com parceiros estratégicos, poderemos ampliar ainda mais nosso portfólio e desenvolver tecnologias que façam a diferença para a sociedade”, afirma Sandra.
Parcerias estratégicas e oportunidades
A Veritas está em fase ativa de negociação para licenciar sua tecnologia de anticorpos monoclonais e está aberta a novas parcerias para co-desenvolvimento. A empresa busca colaborar com empresas e instituições que compartilhem a visão de transformar ciência em inovação aplicada, tanto no Brasil quanto internacionalmente.
Com um portfólio diversificado e tecnologias avançadas, a startup oferece aos potenciais parceiros soluções técnicas e, também, a possibilidade de criar inovações que podem revolucionar o setor. Entre os segmentos de interesse estão empresas de nutrição animal, farmacêuticas e laboratórios de pesquisa que desejem investir em novas abordagens para a análise proteômica.
Sobre o SUPERA Parque
O SUPERA Parque é gerido pela FIPASE. Possui ao todo 78 empresas instaladas, sendo: 49 delas na SUPERA Incubadora de Empresas de Base Tecnológica e 29 empreendimentos no Condomínio da Inovação. O Parque Tecnológico está em expansão com a urbanização de lotes para instalação de empresas, dos quais 7 já estão em processo de ocupação, e o recém inaugurado Container Park, um novo complexo empresarial com módulos empresariais, cafeteria, sala de treinamento e a unidade UP Lab SENAI. Outras informações sobre o Parque estão disponíveis no site http://superaparque.com.br/.
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LIGIA CARLA GABRIELLI BERTO
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