Por Inon Neves, vice-presidente da Access
O Brasil é um dos países que mais sofre com ataques de ransomware – que consiste, basicamente, na invasão dos sistemas digitais da empresa para roubo de informações em massa. E, para se ter ideia do volume desses ataques, um relatório recente da empresa de segurança Trend Micro apontou que o Brasil está entre os cinco países do mundo mais atacados por esse tipo de cibercrime. Para tornar a situação ainda mais complexa, as empresas brasileiras geralmente pagam pelo resgate, criando um ciclo de crime que se perpetua.
O que talvez as empresas ainda não colocaram no radar é o fato de que a gestão online de documentos – feita geralmente por empresas terceiras – pode ser uma alternativa eficaz contra o roubo de informações, principalmente quando se trata de dados sensíveis relacionados a clientes e funcionários.
Sistemas de backup também são atingidos
No ano passado, na média global, 49% dos computadores de uma empresa foram afetados em um ataque ransomware, no Brasil, essa média foi de 54%. Os ataques direcionados aos backups das companhias brasileiras foram ligeiramente acima da média mundial: 95% das vítimas de ransomware disseram que os criminosos atacaram seus backups, contra 94% da média global. E do total de tentativas, 58% dos ataques aos backups foram bem-sucedidos no Brasil, acima dos 57% da média global, segundo o relatório The State of Ransomware 2024.
Ou seja: estratégias de backup também sofrem com a ameaça do ransomware. Por isso que avançar de uma simples função de backup para uma plataforma de gestão documental pode ser uma alternativa eficaz para proteger os dados corporativos, evitando a interrupção das atividades – além de proteger a organização em relação à LGPD.
Em caso de um ataque, por exemplo, uma empresa pode perder milhares de reais apenas para fazer a apuração dos dados sensíveis que foram vazados – essa conta facilmente pode ser superior a um período de seis meses a um ano de serviços de gestão documental. Essas fornecedoras de serviços, inclusive, contam com camadas maiores de proteção aos dados – afinal, um vazamento para uma empresa que trabalhar com guarda e gestão de informações pode ser um golpe fatal à operação.
Além da proteção extra dos dados, um sistema efetivo de gestão documental oferece outras vantagens, como o acesso aos dados a partir de qualquer lugar, a redução de custos operacionais e de infraestrutura – não é raro empresas manterem em seus escritórios servidores físicos para guarda de documentos – o que exige não somente a manutenção desses servidores, mas de um ecossistema de segurança para proteger essas informações. Por fim, um sistema adequado de gestão de documentos mantém as informações organizadas e indexadas – o que ajuda, inclusive, com as tratativas em relação ao compliance.
Não é fácil lidar com o risco constante de exposição das informações – mas é possível criar soluções com custo-benefício atraente, e que beneficiam toda a organização. Para isso, basta começar a pensar fora da caixa.
Sobre a Access
Fundada em 2004 na Califórnia, a Access é a maior empresa privada do mundo em gestão de documentos e informações. No Brasil desde 2015, é especialista em BPO (Business Process Outsourcing) para gestão documental. Entender a necessidade do cliente e planejar um gerenciamento inteligente da informação, com avançadas tecnologias, para empresas de todos os segmentos e portes é a especialidade da empresa. A Access possui um histórico de 180 aquisições realizadas desde 2004, está presente em mais de 208 localidades em 8 países das Américas: Brasil, Canadá, Chile, Costa Rica, Estados Unidos, Panamá, Porto Rico, Trinidad e Tobago e associações na Oceania e Eruopa.
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EMILIA BERTOLLI PATRIZI
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