A inadimplência nos condomínios brasileiros, influenciada por fatores econômicos e sociais, tem se mostrado um desafio recorrente para o país. Dados recentes da mostram que 4 mil condomínios conectados à plataforma encerraram 2023 com um índice de inadimplência de 24,04%, um aumento considerável desde 2020.
Em entrevista, Gustavo Ferreira, CEO da FESAN, administradora de condomínios em São Paulo, destacou a importância de uma gestão financeira atenta e de estratégias proativas para enfrentar a inadimplência: “Além de uma boa gestão do fluxo de caixa, é crucial monitorar e prever a inadimplência, além de garantir a conformidade legal e contratar seguros adequados para proteger o condomínio de riscos financeiros.”
Porém, em 2024 essa situação pode mudar. As mudanças no cenário financeiro nacional podem impactar a administração dos condomínios. A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) projetou um crescimento na carteira de crédito para 8,5%, ante 6,9% em 2023.
Com a perspectiva de facilitação do acesso ao crédito em 2024, existe a possibilidade de que os devedores consigam assumir suas dívidas, o que pode impactar diretamente a taxa de inadimplência em condomínios. Afinal, é plausível que parte desses inadimplentes possa regularizar suas pendências.
Para não depender exclusivamente das taxas dos bancos, existem três estratégias para as administradoras enfrentarem a inadimplência em condomínios. A primeira delas é implementar uma boa gestão do fluxo de caixa. A segunda estratégia para driblar o atraso e a falta do pagamento de taxas condominiais é fazer o monitoramento e previsão de inadimplência.
A terceira estratégia é estar em conformidade legal e fazer uso de proteções para o condomínio e para a administradora. Isso significa seguir rigorosamente a legislação e contratar seguros contra incêndio, contra processos civis e outros seguros que a administradora julgar necessário para mitigar riscos financeiros.
Enquanto a inadimplência em condomínios representa um desafio significativo, a adoção de estratégias inteligentes e humanizadas, alinhadas às mudanças econômicas do país, pode trazer resultados positivos, promovendo um ambiente mais harmonioso e uma gestão financeira saudável para os condomínios brasileiros.
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MARCOS MOREIRA CANGUSSU
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