São Paulo, abril de 2024 — A Progress (Nasdaq: PRGS), fornecedora confiável de software de infraestrutura, anuncia os resultados de sua pesquisa global “Human-Centered Software Design: A State of the Marketplace Report“. Patrocinada pela Progress e conduzida pela empresa de pesquisa independente Insight Avenue, o estudo é baseado em entrevistas com mais de 700 desenvolvedores de aplicações e tomadores de decisão de TI em todo o mundo. O objetivo é oferecer insights sobre as abordagens e os níveis de maturidade das empresas na criação de aplicações centradas no ser humano em meio à crescente importância da acessibilidade.
O desenvolvimento centrado no ser humano refere-se à criação de aplicações e sites que sejam fáceis e confortáveis de navegar em uma comunidade diversificada de usuários. Eles devem atender às necessidades específicas das pessoas, incluindo aquelas com diferentes habilidades, dados demográficos e fatores de personalidade, bem como diversos idiomas e origens culturais, entre outros. Com a União Europeia e os Estados Unidos introduzindo legislação para que as empresas ofereçam acesso igualitário a serviços digitais para todos e uma cultura socioeconômica orientada por práticas recomendadas inclusivas, a ausência de ação não é mais uma opção.
No Brasil, a pesquisa revela que 92% dos entrevistados acredita que as organizações têm a responsabilidade social de criar softwares centrados no ser humano, 59% concordam que a criação de aplicações centradas no ser humano é uma necessidade importante e planejam investir nesta abordagem nos próximos 12 a 18 meses. Já em relação ao mercado, 61% deles acreditam que o setor precisa incentivar mais a aceitação da tecnologia e explorar qual seria o modelo ideal de design focado no ser humano e na acessibilidade.
Entre as principais ações para entender as necessidades e os comportamentos dos usuários e criar aplicações acessíveis, os respondentes brasileiros afirmaram que estão testando propriedades digitais para garantir as principais acessibilidades em suas aplicações (77%), melhorando sua capacidade de agir rapidamente em quaisquer mudanças necessárias (65%), e trabalhando com equipes multidisciplinares para combater o enviesamento e incentivar a reflexão sobre as hipóteses no início do processo (47%).
“Os resultados da pesquisa mostram uma crescente conscientização e comprometimento das companhias com a criação de softwares que atendam às necessidades e expectativas dos usuários, além de promoverem a inclusão e a acessibilidade digital. Isso sugere uma mudança positiva em direção a uma abordagem mais centrada no ser humano no desenvolvimento de tecnologia no Brasil”, analisa Francisco Larez, vice-presidente da Progress para América Latina e Caribe.
No universo global, o relatório indica que apesar de quase todas as organizações participantes da pesquisa reconhecerem a importância do desenvolvimento de aplicações centradas no ser humano, existe uma grande disparidade entre intenção e ação. Entre os entrevistados, 98% afirmaram que isso era importante, mas apenas 34% estão abordando a questão por meio de ferramentas, treinamento e políticas. Como barreiras, eles mencionaram a velocidade do desenvolvimento e, ao mesmo tempo, o atendimento às demandas dos clientes (42%), a complexidade e a falta de agilidade (41%) e a falta de habilidades internas (29%).
Outros achados mostram que:
● 76% dos entrevistados consideram a criação de aplicações centradas no ser humano mais importante do que há dois anos, impulsionados por uma combinação de considerações comerciais e mudanças culturais;
● 56% afirmaram que essa é uma necessidade importante e planejam investir nesta abordagem nos próximos 12 a 18 meses;
● 86% disseram que é mais difícil adaptar a inclusão e a acessibilidade às aplicações existentes do que incluí-las em novas desde o início;
● Estima-se que, em média, apenas 59% das aplicações atuais das organizações pesquisadas atendem aos requisitos de acessibilidade;
● 97% dos pesquisados estão enfrentando desafios de adoção da centralização no ser humano.
Globalmente, os dados também mostram que as organizações estão ficando para trás em relação aos concorrentes devido à confusão em torno das ferramentas e dos processos necessários para criar proativamente um design centrado no ser humano. Várias soluções de ferramentas foram mencionadas pelos entrevistados da pesquisa, incluindo IA e aprendizado de máquina, chatbots, tecnologia assistiva para deficiências motoras, verificação de contraste de cores e muito mais. Além disso, para avançar ainda mais, as organizações precisam de treinamento, colaboração aprimorada e abordagens econômicas. Elas precisam identificar e trabalhar com parceiros e fornecedores que priorizem protocolos e métricas essenciais sobre inclusão e acessibilidade.
“Criar experiências digitais centradas no ser humano significa personalizar as experiências e adaptá-las às pessoas e ao seu contexto, para que sejam o mais relevantes possível. Significa também tornar essas experiências acessíveis a uma gama mais ampla de pessoas com uma gama mais ampla de necessidades e habilidades”, destaca Loren Jarrett, EVP & GM, Digital Experience, Progress. “Na Progress, estamos comprometidos em ajudar as organizações a investir proativamente na construção de produtos digitais mais inclusivos, contextuais e personalizados.”
A pesquisa “Human-Centered Software Design: A State of the Marketplace Report” foi realizada em 13 países da América do Norte, América Latina, Europa e Ásia. O relatório completo e as conclusões podem ser encontrados aqui.