Dados da Fundação Seade mostram que o total de ocupados no mercado de trabalho em todo o estado de São Paulo chegou a 24,2 milhões, aumentando 1,1% entre o segundo e o terceiro trimestre de 2023. A ocupação cresceu nos Serviços (272 mil), no Comércio (62 mil) e na Construção (8 mil), caiu na Agricultura (-8 mil) e na Indústria (-63 mil) e permaneceu estável nos Serviços Domésticos. As 268 mil novas ocupações resultaram do acréscimo de 100 mil empregos com carteira assinada e 168 mil vagas informais.
“Nosso governo tem diálogo aberto e franco com todos os que se dispõem a empreender em São Paulo, movimentando a nossa economia sempre para a frente. Desenvolvimento que gera mais emprego, oportunidades e que garante dignidade aos paulistas. Estamos sempre prontos para facilitar a vida dos empreendedores que acreditam no nosso povo e no nosso estado”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.
Entre o segundo e o terceiro trimestre de 2023, a taxa de desocupação diminuiu de 7,8% para 7,1% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 14,8% para 13,8%. Entre julho e setembro, 1,9 milhão de pessoas estavam desocupadas.
O rendimento efetivo médio dos ocupados chegou a R$ 3.568, subindo 1,3% em relação ao segundo trimestre deste ano e 4,1% na comparação com o período entre julho e setembro de 2022.
Grande SP
Na capital e municípios da Grande São Paulo, a força de trabalho foi estimada em 12,6 milhões de pessoas, com acréscimo de 0,8% entre o segundo e o terceiro trimestre. Na comparação com os meses de julho, agosto e setembro de 2022, houve aumento de 0,7% –acréscimo de 92 mil pessoas.
O contingente de ocupados na região metropolitana soma 11,6 milhões de pessoas, subindo 2,1% em relação ao trimestre anterior. Houve ampliação nos Serviços (315 mil) e, em menor medida, nos Serviços Domésticos (4 mil) e redução no Comércio (-49 mil), Indústria (-11 mil), Construção (-10 mil) e Agricultura (-6 mil). O aumento do número de ocupados está ligado ao acréscimo de 146 mil empregos formais e 90 mil informais.
No terceiro trimestre, a Grande São Paulo tinha 1 milhão de desocupados, com retração de 135 mil pessoas em relação aos três meses anteriores. Entre os dois trimestres, a taxa de desocupação passou de 9,4% para 8,3%, e a taxa composta de subutilização da força de trabalho caiu de 16,1% para 14,8%.
O rendimento efetivo médio dos ocupados foi a R$ 4.263 e praticamente não variou (-0,2%) em relação ao segundo trimestre de 2023, mas subiu 7,9% na comparação com o intervalo entre julho e setembro do ano passado.
Interior e litoral
Nos municípios paulistas do interior e litoral, a força de trabalho foi estimada em 13,4 milhões de pessoas entre julho e setembro, permanecendo estável em relação ao trimestre anterior. Na comparação ao mesmo período de 2022, houve queda de 1,2%, o equivalente a 159 mil pessoas.
O contingente de ocupados fora da Grande São Paulo chegou a 12,6 milhões, permanecendo em relativa estabilidade (0,3%) em relação aos meses de abril, maio e junho. Houve aumento no comércio (111 mil) e na construção (18 mil), com redução na indústria (-52 mil), serviços (-42 mil) e, em menor proporção, nos serviços domésticos (-3 mil) e na agricultura (-1 mil). As 32 mil novas ocupações resultaram do acréscimo de 77 mil ocupados sem carteira assinada e da redução de 45 mil vagas formais.
O número de desocupados no interior e litoral chegou a 816 mil pessoas, diminuindo 4,1% em relação ao segundo trimestre deste ano. A taxa de desocupação caiu de 6,3% para 6,1%, e a taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 13,7% para 13,0% entre os dois últimos trimestres.
O rendimento efetivo médio dos ocupados foi de R$ 2.933, um aumento de 2,9% entre o segundo e o terceiro trimestre de 2023, com leve decréscimo de 0,7% na comparação do período entre julho e setembro do ano passado.
Capital
A força de trabalho na cidade de São Paulo foi estimada em 7,2 milhões de pessoas, ficando relativamente estável (-0,2%) entre o segundo e o terceiro trimestre deste ano. Na comparação com o terceiro trimestre de 2022, houve aumento de 1%, o equivalente a 68 mil pessoas.
O contingente de ocupados na capital foi estimado em 6,6 milhões, subindo 1,5% em relação ao trimestre anterior. Houve aumento em serviços (169 mil), indústria (52 mil) e serviços domésticos (15 mil), além de redução no comércio (-103 mil), construção (-24 mil) e na agricultura (-7 mil). As 100 mil novas ocupações paulistanas vêm do aumento de 94 mil ocupados de forma informal e outros 6 mil trabalhadores em vagas com registro.
A estimativa do número de desocupados na cidade de São Paulo foi de 545 mil pessoas entre julho e setembro, com queda em relação aos três meses anteriores. A taxa de desocupação teve retração de 9,1% para 7,6%, e a taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 15,2% para 14,8% entre os dois últimos trimestres.
O rendimento efetivo médio dos ocupados na capital foi de R$ 4.966, aumentando 0,7% em relação ao segundo trimestre e 7,5% em relação ao período entre julho e setembro de 2022.
Sobre o estudo
O Seade Trabalho analisa a evolução do mercado de trabalho em regiões e municípios do Estado de São Paulo. A cada mês, a movimentação dos empregos formais é atualizada por meio de dados das empresas constantes no Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego.
Trimestralmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), produzida pelo IBGE a partir de informações domiciliares, permite estimar a desocupação, a subutilização da força de trabalho, os rendimentos e outras formas de ocupação da população paulista.
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Fonte: www.saopaulo.sp.gov.br
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