A Secretaria de Saúde de Pernambuco observou um aumento contínuo nos casos de Covid-19 desde o final de outubro deste ano. O aumento se manifesta tanto no número de casos confirmados semanalmente, aumentando de 89 na Semana Epidemiológica (SE) 44 para 776 na SE48, quanto nas taxas de positividade dos testes, que cresceram de 3,8% na SE44 para 16,6% na SE48.
José Lancart de Lima, diretor geral de Informações Epidemiológicas,| avalia que a incidência de Covid-19 é homogênea em todos os municípios de Pernambuco, com uma distribuição uniforme que leva em conta as proporções populacionais, ou seja, nenhum município apresenta uma discrepância significativa na incidência da doença em relação ao estado como um todo.
“Entendemos que o esforço é contínuo e conjunto para a proteção da coletividade do estado, para que a gente não tenha maiores adoecimentos, que a gente possa evitar formas graves e, consequentemente, evitar óbitos”, observa.
A Secretaria destaca que, apesar de outubro a dezembro não serem meses de alto risco para vírus respiratórios em Pernambuco, o aumento de casos recente pode ser devido a mais aglomerações e menor adesão a medidas preventivas, como higiene das mãos e uso de máscaras.
O diretor enfatiza que todos os 184 municípios pernambucanos e o distrito de Fernando de Noronha estão abastecidos com vacinas para Covid-19 e assegura que não há escassez do imunobiológico. Lancart reforça a importância da população manter a caderneta de imunização atualizada.
“Além da vacinação como medida de prevenção e proteção, recomendamos que seja dada a importância às medidas não farmacológicas, principalmente a rotina de lavagem de mãos. Então, fazer rotineiramente esse processo, minimiza bastante o risco de contaminação”, ressalta.
Ao todo, em Pernambuco, foram registrados 1.198.076 casos de Covid-19 e 23.133 mortes pelo vírus. A respeito da vacinação no estado, foram aplicadas 23.124.991 doses da vacina monovalente e 1.257.732 doses da vacina bivalente contra Covid-19.
Veja Mais:
Brasil registra queda nas internações por SRAG devido à Covid-19
Um milhão de pessoas vivem com HIV no Brasil. Mulheres apresentam piores índices da doença