A 9ª edição do Afro Fashion Day contou com uma ação surpresa promovida pelo will Bank. A intervenção aconteceu no último sábado, 25, no Pelourinho, em Salvador. Com um look exclusivo, a rapper Áurea Semiséria desfilou vestida da sua verdade, como a moda manda, e encerrou a passarela com um rap potente sobre Dismorfia Financeira, uma condição que afeta a forma como diferentes pessoas percebem o dinheiro e suas finanças. Este fenômeno psicológico impacta majoritariamente a população negra, principalmente mulheres.
“Quando se vem da favela, falar de dinheiro na maioria das vezes é um problema. Hoje com meu trabalho eu consigo falar com as pessoas que existe um problema como a dismorfia e que isso pode ser trabalhado”, declara Áurea. O conceito de Dismorfia Financeira faz uma associação à dismorfia corporal, que se refere ao desejo de mudar algo em si devido aos padrões estéticos impostos pela sociedade. Nada mais adequado do que uma roupa para carregar essa mensagem.
Dados na passarela
Segundo a pesquisa, apenas 10,5% das mulheres pretas e pardas da classe DE se referem à própria situação financeira com palavras positivas. Por outro lado, entre homens brancos de classe AB1 este índice sobe para 58,1%. O estudo também aponta que 24,2% deste grupo de mulheres usam a palavra “desespero” ao lidar com gastos cotidianos, como compras de supermercado do mês, contas de consumo de água, luz e moradia, o número é de apenas 0,6% para o grupo de homens brancos de alta renda. Na amostra geral, relativa a todos os brasileiros, 7 em cada 10 não usam palavras positivas para esta relação.
A pesquisa sobre Dismorfia Financeira, a primeira sobre o tema no Brasil, ouviu mais de 2 mil pessoas de 18 a 40 anos, de todos os gêneros, raças, classes sociais e regiões do país e pode ser baixada gratuitamente no site www.willbank.com.br/dismorfiafinanceira.
Look de milhões
A composição do look combinou um macacão em lycra cirrê e um casaco longo em tafetá na cor amarela com acessórios dourados. O figurino foi criado pelo estilista Fagner Bispo especialmente para vestir Áurea. “A roupa foi pensada para valorizar o corpo da artista convidada e deixá-la confortável para realizar sua performance na passarela. As peças escolhidas dialogam com o visual urbano da MC, que estava vestida como uma rainha nada convencional”, declara Fagner, responsável pela curadoria de moda do Afro Fashion Day, evento considerado a passarela mais preta do Brasil. No casaco, o estilista grafitou dados da pesquisa do will e trechos do rap cantado por Áurea, em destaque ao refrão: respeita as pretas correria.
“Desfilar numa passarela para mim era algo utópico, por ser uma pessoa gorda, e foi bom trazer essa representatividade para o desfile. A moda é uma forma de resistência para mim. Me vestir bem e transparecer o que eu sou através das roupas sempre foi algo que eu prezei muito”, revela a rapper.
Sobre o evento
O Afro Fashion Day aconteceu no Largo do Terreiro de Jesus, no Pelourinho, e neste ano levou o tema “Mãe África”. Dividido em três blocos; Afro Realeza, Afro Etnia e Afrofuturismo, o desfile contou com a participação de 75 modelos e mais de 40 marcas baianas de roupas e acessórios. Ao som de Telefunksoul, o fashion show contou com a direção artística de Gil Alves e curadoria de moda do estilista e produtor Fagner Bispo. Dino Neto e Roma Aragão assinaram a beleza, coordenando a equipe de cabeleireiros, maquiadores, trancistas e manicures. Além da MC Áurea Semiseria, também fizeram participação na passarela a cantora Majur e o coreógrafo Zebrinha.
Sobre o will Bank
Com mais de 6 milhões de clientes no país, o will Bank chegou em 2017 com um objetivo: tornar a relação dos brasileiros com o dinheiro mais excitante. Seus clientes não pagam anuidade pelos serviços, como conta digital com cartão de crédito e débito, cartão virtual, investimentos e PIX. Tem também a loja will, com cashback e cupons de descontos diários em mais de 250 lojas parceiras. Para mais informações, acesse o site.
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