As vendas de fim de ano são muito esperadas pelas pequenas e médias empresas. É tempo de presentes de natal e de receber o aguardado décimo terceiro salário destinado às compras extras.
A especialista em marketing, Marina Bittencourt, indica inicialmente que seja feito um estudo simples, baseado nos anos anteriores. Esse estudo vai ajudar no cálculo do estoque, no quanto se pretende vender e na meta para os seus vendedores. Nesse momento, é importante avaliar, segundo ela, o que os clientes mais elogiaram, qual tipo de produto eles mais gostaram e dar ainda mais atenção a isso, ao mesmo em que são corrigidas possíveis falhas cometidas. “É legal pensar em campanhas baseadas nesse estudo, mas sempre encontrando a dor que o produto ou serviço consegue resolver. Então, o ideal é nunca focar em vender o produto, mas sim a solução para o problema de alguém”, afirma.
Quando o assunto é preço, Marina explica que este é o fator principal para quem busca o menor valor e ponto. “Se o que a pessoa está buscando é preço, se ela não se importa nesse momento com qualidade ou com o atendimento, esse será o fator decisivo. Mas, não necessariamente esse precisa ser o tipo de cliente que você procura. O importante é sempre você destacar o seu diferencial. Se for o preço, ótimo. Foque nas promoções! Mas se o seu diferencial é outro, tem público para você. Então, se o seu diferencial é o atendimento, foque nisso! Se é a qualidade, foque nela! O importante é você saber oferecer e mostrar o seu diferencial”, aconselha.
Geralmente, pequenas e médias empresas não conseguem ter o melhor custo nos seus produtos e no seu serviço, ou por estarem começando ou pelo volume de vendas, mas, de acordo com a especialista, faz tempo que preço não é um pré-requisito para ter sucesso. A dica é buscar fortalecer cada vez mais a marca. Nesse sentido, a profissional explica que quanto mais humanizada é a sua marca, mais o cliente se identifica com ela, então é preciso deixar as pessoas saberem quem está por trás daquele produto, daquele serviço, mostrando os bastidores, a equipe, o atendimento, os clientes saindo satisfeitos, enfim, o dia a dia da sua empresa.
Para concluir, mesmo sendo uma empresa com ponto físico, Marina alerta da necessidade de um bom atendimento via whatsapp. “Não é somente necessário, é inegociável. As pessoas estão aceleradas, então elas querem ser atendidas de forma rápida. Se alguém manda mensagem e não recebe resposta imediata, procura o concorrente. Por isso é fundamental ter uma pessoa voltada a um atendimento rápido e objetivo no WhatsApp, sempre mantendo a humanização”, explica ela.
Por fim, ela reafirma a necessidade das empresas estarem em destaque nas mídias sociais. “Hoje, se uma pessoa precisa de um produto ou de um serviço, a primeira coisa que ela faz é pesquisar online. Se você não se destacar entre os demais, certamente ficará para trás na corrida das vendas”, conclui.
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