No dia 14 de novembro destaca-se o Dia Mundial do Diabetes. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem, atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional.
A Nutricionista Ortomolecular, Elisa Lobo, explica que a causa do diabetes tipo 2 está diretamente relacionada ao sobrepeso, sedentarismo e hábitos alimentares. Já o diabetes tipo 1 é uma doença crônica não transmissível, muitas vezes hereditária, que aparece geralmente na infância ou adolescência, mas que também pode ser diagnosticada em adultos. Seu tratamento exige o uso diário de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose no sangue. De qualquer forma, para a nutricionista, em ambos os casos, a melhor forma de cuidar da doença são a alimentação saudável e a prática de exercícios físicos.
Elisa Lobo afirma que a maioria das pessoas entende como glicose apenas o açúcar refinado dos doces em geral, mas na verdade esse excesso de glicose pode estar presente de diversas formas, como no alto consumo de farinha, arroz, cereais em gerais e até de frutas.
Mas, então seriam as frutas um vilão na dieta dos diabéticos? Nem vilão, nem herói, segundo a especialista. O ideal para que o diabético possa consumir as frutas é calcular uma quantidade ideal diária, além de combinar com alimentos que evitem o pico de insulina. A profissional destaca que alguns alimentos devem ser evitados na dieta do diabético. Entre eles estão os farináceos, como pães e massas em geral, além do açúcar propriamente dito, normalmente adicionado no preparo dos doces.
Outro quadro de diabetes bastante comentado é o de diabetes gestacional. Segundo Elisa Lobo, a melhor forma de preveni-lo também é a alimentação. Ela explica que a gestante deve, desde o começo da gravidez, passar por um acompanhamento nutricional. Em cada trimestre da gestação existe uma demanda específica, então com esse acompanhamento, a gestante terá uma dieta de acordo com necessidades específicas de cada fase, além da suplementação de vitaminas e minerais alinhadas com a individualidade bioquímica de cada uma.
É preciso observar ainda, segundo a nutricionista, o quadro de pré-diabetes, que é quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não estão elevados o suficiente para caracterizar um diabetes propriamente dito. É um sinal de alerta do corpo, que normalmente aparece em obesos, hipertensos e/ou pessoas com alterações lipídicas. “É importante analisar caso a caso. Como está o nível de glicose do paciente? Preparar uma dieta mais baixa em carboidratos para controlar os picos de insulina, acrescentar fibras nessa alimentação, e focar na saúde bioquímica, através dos ajustes ortomoleculares, são ações fundamentais para o sucesso no controle do diabetes. Sem nunca desconsiderar a atividade física como aliada no processo”, conclui Elisa Lobo.
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