Planejamento financeiro. Essas duas palavras formam uma frase fundamental para que as pessoas consigam manter uma boa saúde econômica. Só assim é possível evitar dívidas e comprar bens conforme a realidade de cada um. Parece fácil? Pode até parecer, mas a prática não é tão simples, pelo menos aqui no Brasil.
Essa dificuldade pode ser vista nas pesquisas realizadas para identificar quantas pessoas não honram os compromissos econômicos. De acordo com a Serasa, cerca de 71,4 milhões de brasileiros estavam inadimplentes em agosto. Ou seja, aqueles que não conseguem pagar as dívidas em tempo hábil.
Desses, a grande maioria está na faixa etária que vai de 41 a 60 anos, representando 35% das pessoas com restrição. Já quem tem entre 26 e 40 anos são 34,5% do total de inadimplentes. E um dos principais vilões são os cartões de crédito.
Mas quem estiver nessa situação ou quiser evitar esse tipo de dívida pode ficar tranquilo, porque existem caminhos para sanar esse problema. Especialistas apontam que, ao ter o conhecimento ideal sobre as ferramentas, aliando a atitude de ter um bom desenvolvimento econômico, qualquer pessoa pode alcançar as metas em geral.
O que é o planejamento financeiro?
Antes de tudo, é importante destacar que esse é um tipo de ferramenta que pode ser aplicada tanto na vida profissional quanto pessoal. O objetivo é auxiliar na organização das finanças para ser possível alcançar os objetivos individuais.
E é preciso difundir cada vez mais esse conhecimento, já que cerca de 58% dos brasileiros não se preocupam em ter esse cuidado. Quem revela isso é um estudo produzido pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Com as ferramentas em posse das pessoas, cada um consegue desenvolver um plano estratégico, também, para minimizar impactos se uma emergência acontecer.
Como fazer um planejamento financeiro adequado?
O primeiro passo é fazer a organização completa das finanças. Anote tudo o que ganha, os gastos, guarde as notas fiscais para entender o que é preciso ajustar. Até mesmo as compras a prazo devem ser consideradas.
Para ajudar nesse processo, uma planilha pode ser elaborada. Com ela, é possível ter uma compreensão maior de gastos e projeções, com cálculos preestabelecidos nas linhas e colunas. Isso também gera uma otimização do tempo.
Além disso, existe um método muito recomendado pelos economistas. Ele é chamado de 50-30-20, e é constituído da seguinte maneira:
50% para gastos essenciais, como aluguel, prestação de carro, contas de casa que envolvem mercado, gás, água, luz, além de plano de saúde.
30% para as despesas supérfluas. Roupas novas, viagens, jantares, entre outros, se enquadram aqui.
20% para dívidas ou investimentos, principalmente para o segundo assunto. Isso vai garantir que a pessoa tenha uma reserva no futuro se alguma emergência acontecer.
Outra dica que é fundamental, por mais básica que seja, é a economia. Especialistas falam que o ato de poupar gera muitos benefícios, principalmente se o objetivo é acumular patrimônio. E não importa a quantidade, basta cada um tentar se adequar a própria realidade, sem afetar os custos básicos. Não importa se vai ser 1%, 5% ou 10%, o ideal é sempre guardar uma quantia.
Muitos também fazem isso para ter um bom planejamento de aposentadoria em longo prazo. Vale destacar que isso não significa se privar de algumas coisas, mas gastar com responsabilidade, conforme o que o orçamento de cada um permite.
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