São Paulo, outubro de 2023 — A projeção para uma das datas mais esperadas do comércio está otimista: 75,6% dos brasileiros pretendem comprar na Black Friday deste ano, segundo uma pesquisa da MField. Isso representa um aumento de 32,2% na intenção de compra em relação ao ano passado. As pessoas também devem gastar mais: 7 a cada 10 consumidores estão planejando manter ou aumentar o orçamento de 2022, de acordo com um estudo do Google, e 1 a cada 4 deles devem gastar mais de mil reais.
Só que, para que a Black Friday seja realmente um sucesso e não se torne uma dor de cabeça, é preciso garantir que a logística está pronta para dar conta do volume de pedidos. Neste contexto, para auxiliar empreendedores e gestores que estão se preparando, o CEO do Grupo MOVE3, Guilherme Juliani, preparou algumas dicas importantes. O grupo é referência em logística no Brasil, em atuação há mais de 30 anos e realizando cerca de 10 milhões de entregas por mês.
“A logística é o pilar de uma Black Friday de sucesso”, comenta Juliani. “Vender e se atrapalhar na hora de entregar é um problema comum, infelizmente, mas existem maneiras de vencer os desafios mesmo quando o volume de entregas é alto”.
As ações recomendadas pelo especialista são:
Planejamento e controle de estoque
Existem duas maneiras de analisar o estoque e planejar o que será feito na Black Friday com antecedência. O primeiro é através de um programa de controle, geralmente chamado de WMS (warehouse management system, ou sistema de gerenciamento de armazéns), que deve ser aplicado o quanto antes e sempre mantido atualizado.
A segunda opção é o inventário físico. “Conferir todas as mercadorias é um trabalho complexo, mas necessário para garantir que a Black Friday não resulte em erros ou perdas”, aponta Guilherme. “Se for o caso de fazer um inventário presencialmente, recomendo aproveitar a situação para registrar os produtos em um WMS e começar a usá-lo, porque é algo importante para o ano todo”.
Ao descobrir o volume e condição dos itens no estoque, é possível planejar quais podem entrar em promoção, quantos precisam de mais destaque do marketing ou menos, e o mais importante: colocar a quantidade certa no sistema de vendas, para que não sejam vendidos mais produtos do que realmente existem, algo comum de acontecer em muitos negócios durante a Black Friday.
Opções de prazo x frete
“O frete impacta muito na decisão de compra, assim como o prazo de entrega, então é possível ‘negociar’ com o cliente se você tiver as opções de transporte para isso”, afirma Juliani.
O que ele quer dizer é que, quando a empresa possui mais de uma opção de transportadora, é possível oferecer alternativas de frete e prazo. Quem não está com tanta pressa de receber o produto, pode optar por um prazo maior e frete menor, o que vai conter o acúmulo de entregas imediatas. Assim, as chances de problemas nos dias seguintes à Black Friday diminuem, e de quebra o consumidor fica feliz por ter tido mais de uma escolha na hora da compra.
Considere o tempo de expedição
Quando se fala de logística na maior parte do ano, o tempo calculado para entrega já considera os processos que acontecem no galpão: separação do produto, empacotamento e expedição.
Contudo, na Black Friday, com centenas ou milhares de itens passando por isso simultaneamente, é provável que esse período exija mais tempo. “Não adianta calcular o prazo de entrega sem considerar que toda a operação está mais ocupada, ou que falhas e atrasos são mais possíveis de ocorrer. É recomendado estender o prazo para além de todas essas etapas”, orienta o CEO.
Invista nas embalagens
As embalagens são importantes de muitas maneiras. No transporte, a proteção é o fator principal, então é essencial que as empresas invistam em embalagens de qualidade para garantir que o produto chegue sem nenhum arranhão na casa do cliente.
Mas além disso, as embalagens também oferecem uma ótima oportunidade de trabalhar a fidelização do cliente. Tanto o design quanto o que é colocado junto com a mercadoria podem impactar o momento do recebimento. “Alguns negócios incluem ‘mimos’, cartões ou outros detalhes que aprimoram a comunicação com o público”, comenta Juliani. “Para quem pode e decide fazer esse tipo de ação, é imprescindível inserir esse planejamento na logística, porque influencia diretamente na etapa de expedição que mencionei. É preciso considerar se é realmente viável realizar essas práticas durante a Black Friday e, se sim, garantir que a qualidade da ação não será perdida na correria”.
Atenção para a logística reversa
Mais vendas significam mais devoluções. Por isso, mesmo depois que a Black Friday passar e a maioria das entregas tiver sido realizada, ainda é preciso se manter em alerta para cuidar de todos os procedimentos de logística reversa que possam surgir.
“O consumidor tem direito a devolver qualquer produto comprado em e-commerce até sete dias após recebê-lo, e todo o custo desse processo fica por conta do vendedor”, explica Guilherme. “É essencial que a empresa já tenha definido como vai realizar a coleta do produto, que pode ser no mesmo local que ele foi entregue ou em pontos de coleta. Também é necessário que tudo isso esteja claro para o cliente na hora da compra, com a política de troca e devolução presentes no site da empresa”.
Todas essas dicas se aplicam a qualquer tipo de comércio, em especial aos e-commerces nativos, que dependem exclusivamente da logística para funcionar, já que não há opção de retirada. Mas é claro que cada negócio deve adaptar as orientações para sua própria realidade. “Cada empresa sabe onde precisa investir mais e quais são suas principais dificuldades. O importante é que a logística receba atenção em todas as suas etapas, porque é ela que sustenta não apenas o sucesso da Black Friday, mas a imagem da marca e a fidelização do cliente depois da data”, conclui Juliani.
Sobre o Grupo MOVE3
O Grupo MOVE3 está presente no mercado há mais de 30 anos e é referência em logística no Brasil. Sediado em São Bernardo, no ABC Paulista, opera em um espaço de mais de 40 mil m². Entre as empresas que fazem parte do grupo está a FlashCourier, líder no setor bancário
e com uma carteira de clientes composta por agências financeiras, bancos, empresas de ingressos, gestoras de benefícios como vale-alimentação, refeição e transporte, planos de saúde, entre outros segmentos, além da Moove+, Moove+ Portugal, a gráfica JallCard, a fintech M3Bank, a startup goX Crossborder, as transportadoras Rodoê, Carriers e Levoo, além da Rede 1 Minuto.
Para se ter uma ideia da proporção da operação, atualmente, a malha de distribuição realiza em torno de 10 milhões de entregas por mês. Nos últimos anos, o Grupo MOVE3 investiu pesado em tecnologia e inovação – como robótica, mobile, big data, automação e sharing economy – e no processo de adaptação às novas exigências do governo, em especial as obrigações de CT-e, MDF-e e SPED que, de maneira geral, têm o objetivo de garantir a transparência e a segurança durante o transporte. Além disso, está licenciada para operar no mercado de logística e distribuição de produtos certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segmento que tem impulsionado ainda mais o crescimento da empresa.
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