A residência permanente legal é o único status que autoriza um imigrante a viver e trabalhar indefinidamente nos Estados Unidos e posteriormente solicitar a cidadania norte-americana. Desde a última reforma em 1990, as regras para obtenção do tão almejado Green Card continuam as mesmas. Atualmente, menos de 1% das pessoas que querem mudar-se permanentemente para os Estados Unidos podem fazê-lo legalmente.
Mesmo quando alguém se qualifica, há certos limites impostos pela imigração, como por exemplo o limite de Green Cards concedidos anualmente. Alguns passos aparentam ser simples e razoáveis, mas há vários outros que acabam se tornando obstáculos à imigração legal.
Independente do motivo que leva uma pessoa a querer deixar o próprio país e migrar para os Estados Unidos, o critério para avaliação é o mesmo. O que vale é a qualificação e o histórico de vida pessoal e profissional no caso de um pleito relacionado a trabalho. De qualquer modo, as maneiras para se obter o privilégio de morar nos Estados Unidos legalmente continuam sendo por meio de membros de família, empregadores, investidores, como profissionais com habilidades excepcionais ou por asilo.
De acordo com uma pesquisa de 2018 realizada pela Gallup, 158 mil pessoas escolheram os Estados Unidos como o seu principal destino. A pesquisa complementa ainda que dados administrativos indicam que cerca de 32 milhões de imigrantes – adultos e crianças – tentaram tornar-se residentes permanentes legais nos EUA em 2018 e 2019 e os Estados Unidos concederam residência permanente legal apenas a cerca de 1 milhão de pessoas, o que significa que cerca de 80 por cento das pessoas que pretendiam imigrar para os Estados Unidos nem sequer puderam tentar o processo e cerca de 99,4 por cento não se qualificaram naquele ano.
Nos últimos anos, os Estados Unidos têm concedido Green Cards a cerca de 1 milhão de imigrantes por ano. Este número corresponde a cerca de 0,3 por cento da população do país. A taxa anual de imigração legal excedia geralmente 1 por cento da população no final do século XIX e no início do século XX, antes de o Congresso limitar a imigração legal.
As barreiras e restrições são bastante e infelizmente nem todos conseguem se qualificar, é o que conta a advogada de imigração Ingrid Domingues McConville, que atende há mais de 28 anos, clientes de toda variedade. Há pessoas bem interessantes que, mesmo com dinheiro para investir, podem ser rejeitados e outras que sem capital alto para investimento, mas com habilidades excepcionais, conseguem a aprovação. Há também trabalhadores honestos que querem fugir da violência, da injustiça e procuram por melhor qualidade de vida, com melhor educação e oportunidades na américa, que infelizmente ficam de fora dos critérios para admissão nos Estados Unidos.
Com regras e leis de imigração ainda bem restritivas, espera-se do congresso americano que a reforma imigratória tão sonhada e esperada por anos, ainda aconteça e quem sabe assim, pessoas dispostas a trabalhar para contribuir para o sucesso dos Estados Unidos possam demonstrar seus potenciais para viver na terra do Tio Sam.
Para obter mais informações: @dmvisalaw
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