Por Paulo Torres
Dentro de um recorte sobre os últimos anos, não há como negar que o setor de Telecomunicações tem avançado em um ritmo acelerado no Brasil, abrindo portas para o desenvolvimento de novos provedores e operadoras, bem como a consolidação de marcas que buscam se posicionar em um mercado de ampla concorrência. Não é tarefa fácil, afinal, com uma grande quantidade de players demarcados e estabelecidos no segmento, os critérios para que novos negócios sejam firmados estão cada vez mais complexos.
Em um cenário de grandes oportunidades econômicas de plano de fundo – visto que, segundo o IDC Brasil, a estimativa é de que o mercado de Telecom cresça 3,5% em 2023 –, tão importante quanto traçar objetivos de crescimento, é ter a certeza de que a empresa terá condições de se destacar, agregando valor à realidade operacional de seus clientes. Para operadoras e provedores inseridos neste contexto, o momento é de aproveitar o pioneirismo do setor quanto à inovação, e isso significa, na prática, observar o que há de mais transformador em termos de infraestrutura, estratégia e conectividade.
Uma conjunção de fatores que culminam em vantagens competitivas
Primeiro, é necessário ressaltar o impacto de soluções de ponta, seguindo uma postura de observância a novidades e tendências promissoras. Se manter atualizado, indiscutivelmente, é um diferencial que demonstra autoridade ao mercado, transmitindo à base de clientes que sua empresa está compromissada com a excelência operacional. Neste mesmo sentido, a construção de um portfólio reconhecidamente diverso e que atenda a frentes relevantes, como é o caso da cibersegurança e a flexibilidade do cloud, fortalece o background técnico da organização, aumentando as chances de um projeto comercial bem-sucedido.
Mas a qualidade, vale mencionar, não pode parar nas ferramentas oferecidas, é fundamental que também se dissemine entre a mão de obra.
Os profissionais devem atuar com o devido embasamento técnico para garantir que os diferenciais tecnológicos façam jus às expectativas depositadas, em um movimento determinante para que a satisfação do cliente esteja resguardada. Em outras palavras, sob a perspectiva da empresa, investir no treinamento e na capacitação de colaboradores, para que todos atuem com assertividade e em um viés produtivo compatível com as aspirações do negócio, desponta como uma medida de enorme apelo estratégico.
Seja por meio de um acompanhamento efetivo, tanto no pré, quanto no pós-venda, aqui, a operadora, assim como o provedor, dá um passo essencial para um atendimento muito mais agilizado e personalizado, o que fomenta vínculos proveitosos e, por consequência, rende melhores resultados para as partes interessadas.
Claro, há de se reconhecer que a qualificação dos serviços, respeitando um alto nível de expertise tecnológica, pode ser extremamente desafiadora. Portanto, é igualmente importante identificar pontos de melhoria e diagnosticar um caminho condizente com a realidade da empresa. Firmar parcerias comerciais e contar com um apoio pontual no preenchimento destas lacunas, de certo, pode ser uma iniciativa bastante positiva.
Em suma, entendo que a expansão de negócios seja um objetivo comum entre inúmeros provedores e operadoras. O segredo, talvez, esteja em trabalhar por um projeto que materialize essa finalidade em diferenciais palatáveis, que conversem com as principais demandas do mercado de Telecom. Sendo mais assertivo e trazendo essas vantagens à linha de frente comercial, com certeza, o trajeto para o crescimento poderá ser percorrido com mais abrangência e perpetuação da marca.
*Paulo Torres é Diretor Nacional de Canais da WCS Conectologia. Com 35 anos de experiência na área comercial, sendo 25 anos no segmento de telecomunicações, o executivo é graduado em Marketing com ênfase em Gestão de Negócios pela ESPM.
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